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Opositores foram para o “tudo ou nada” na Venezuela, diz Mourão

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira (30), após reunião no Palácio do Planalto, que o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, e o líder opositor Leopoldo López, foram para o «tudo ou nada» e que «não há mais recuo» na situação do país vizinho. Mourão prevê um agravamento da crise na região.

«O Guaidó e o Leopoldo López foram para uma situação que não tem mais volta. Não há mais recuo. Depois disso aí ou eles vão ser presos ou o Maduro vai embora. Não tem outra saída para isso aí», afirmou.

Participaram da reunião para discutir a situação no país vizinho, além do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

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Intervenção

Mourão reafirmou que não existe possibilidade de eventual ação de intervenção militar na Venezuela. Ele disse que não há informações detalhadas sobre a real situação venezuelana, no momento, e que o governo brasileiro tem recebido informações do adido militar no país, «que são limitadas».

«Tem que esclarecer a situação, que está confusa», ressaltou o vice-presidente.

Mourão também enfatizou que o melhor desfecho para a Venezuela «é sempre a saída do Maduro». O governo brasileiro reconhece Guiadó como presidente encarregado do país vizinho desde o início do ano.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno admitiu que Juan Guaidó não dispõe de apoio militar no alto escalão das Forças Armadas venezuelanas, leais a Nicolás Maduro. «Temos a impressão que o lado de Guaidó é fraco militarmente», disse.

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