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Líderes mundiais dividem apoio entre Guaidó e Maduro na Venezuela

Líderes mundiais repercutem as manifestações na Venezuela, que começaram nesta terça-feira (30) após a declaração do autoproclamado presidente do país Juan Guaidó de que tem o apoio das forças armadas.

O governo da Espanha pediu que seja evitado «um derramamento de sangue». Já o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, reafirmou o «completo apoio» dos Estados Unidos à luta «pela liberdade» do povo venezuelano.

O secretário-geral da Organização de Estados Americanos, Luis Almagro, disse que aprova o apoio dos militares da Venezuela ao líder opositor e um processo pacífico de transição. Do lado contrário, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou o «movimento golpista que pretende encher de violência» o país.

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No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro fará uma reunião com os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Defesa, Fernando Azevedo, para tratar da situação em questão. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o «Brasil apoia o movimento de transição democrática na Venezuela».

O presidente da Argentina, Maurício Macri, celebrou a libertação do opositor Leopoldo López e afirmou que está acompanhando a luta do povo venezuelano para recuperar sua liberdade. Ele declarou ainda que a história dos últimos 20 anos da nação sul-americana deixa uma lição e uma advertência para toda a região: quando as democracias se desviam em direção ao personalismo messiânico e ao populismo, mais cedo ou mais tarde elas se tornam ditaduras.

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, reiterou o total apoio à Juan Guaidó e disse que a ditadura de Nicolás Maduro deve acabar. Ele explicou ainda que os países do Grupo de Lima vão fazer uma videoconferência nesta terça-feira e provavelmente uma reunião presencial durante os próximos dias.

O mandatário da Bolívia, Evo Morales, condenou o que chamou de tentativa de golpe pela direita que é submissa aos interesses estrangeiros. Segundo ele, os Estados Unidos interferem, buscam golpe, provocam violência e morte na Venezuela.

Morales pediu ainda que os governos da América Latina condenem o golpe e evitem que a violência leve vidas inocentes.

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