Líderes mundiais repercutem as manifestações na Venezuela, que começaram nesta terça-feira (30) após a declaração do autoproclamado presidente do país Juan Guaidó de que tem o apoio das forças armadas.
O governo da Espanha pediu que seja evitado «um derramamento de sangue». Já o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, reafirmou o «completo apoio» dos Estados Unidos à luta «pela liberdade» do povo venezuelano.
O secretário-geral da Organização de Estados Americanos, Luis Almagro, disse que aprova o apoio dos militares da Venezuela ao líder opositor e um processo pacífico de transição. Do lado contrário, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou o «movimento golpista que pretende encher de violência» o país.
Recomendados
Lotofácil 3083: resultado do sorteio desta sexta-feira (19)
Sem empréstimo, sem enterro! Tio Paulo ainda não foi enterrado porque família alega não ter dinheiro
“Tio Paulo” era um homem simples, sem mulher ou filhos, dizem vizinhos. “Gosta de um biricutico”
Leia mais:
Prazo para inscrição nas vagas remanescentes do Prouni termina nesta terça
25 anos sem Ayrton Senna: vida do piloto será celebrada nesta quarta em São Paulo
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro fará uma reunião com os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Defesa, Fernando Azevedo, para tratar da situação em questão. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o «Brasil apoia o movimento de transição democrática na Venezuela».
O presidente da Argentina, Maurício Macri, celebrou a libertação do opositor Leopoldo López e afirmou que está acompanhando a luta do povo venezuelano para recuperar sua liberdade. Ele declarou ainda que a história dos últimos 20 anos da nação sul-americana deixa uma lição e uma advertência para toda a região: quando as democracias se desviam em direção ao personalismo messiânico e ao populismo, mais cedo ou mais tarde elas se tornam ditaduras.
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, reiterou o total apoio à Juan Guaidó e disse que a ditadura de Nicolás Maduro deve acabar. Ele explicou ainda que os países do Grupo de Lima vão fazer uma videoconferência nesta terça-feira e provavelmente uma reunião presencial durante os próximos dias.
O mandatário da Bolívia, Evo Morales, condenou o que chamou de tentativa de golpe pela direita que é submissa aos interesses estrangeiros. Segundo ele, os Estados Unidos interferem, buscam golpe, provocam violência e morte na Venezuela.
Morales pediu ainda que os governos da América Latina condenem o golpe e evitem que a violência leve vidas inocentes.