Os metroviários preparam uma paralisação para terça-feira (30) por não terem aceitado propostas apresentadas pelo Metrô na negociação do dissídio salarial. A data-base da categoria é maio. A greve foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (25). Nesta segunda-feira (29), o Sindicato dos Metroviários convocou uma nova reunião com seus integrantes para “deliberar e organizar” a greve.
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As principais reivindicações da categoria eram aumento real no salário, tendo em vista a elevação do número de passageiros, que aumenta a carga de trabalho dos funcionários, além de incluir a negociação do pagamento da participação nos resultados.
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O Metrô ofereceu reposição da inflação medida pelo IPC-Fipe nos salários e vales alimentação e refeição, sem aumento real, e não quis se comprometer com um valor mínimo de participação nos resultados, segundo o sindicato.
Além disso, a companhia quer reduzir sua participação no pagamento do plano de saúde a 15,3% da folha de pagamento.
Metrô
O Metrô posicionou-se por meio de nota sobre a greve. No texto enviado, disse que “lamenta a decisão dos Sindicatos dos Metroviários e dos Engenheiros, que rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pela companhia e decretaram greve para a próxima terça-feira, sem considerar os impactos para a população de São Paulo que será privada do direito ao transporte”.
No texto, a companhia escreve que o canal de comunicação continua aberto por sua parte e que entrou na última sexta-feira com dissídio coletivo de greve com pedido de liminar no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para garantir o serviço de transporte aos passageiros.
O texto termina dizendo que a companhia conta “com o bom senso e a habitual responsabilidade dos metroviários para que a população não seja prejudicada”.