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Líderes do PSL criticam Olavo de Carvalho e defendem Mourão

Os líderes do PSL na Câmara e no Senado, delegado Waldir (GO) e Major Olimpio (SP), criticaram nesta segunda-feira, 22, ambos em entrevista à Rádio Eldorado, a influência de Olavo de Carvalho sobre o presidente Jair Bolsonaro e saíram em defesa do vice-presidente, Hamilton Mourão, e dos ministros militares, alvo de críticas do escritor.

«O mais absurdo é um guru que vive nos Estados Unidos atacar o governo e os militares. O presidente não pode ficar à mercê dessas pessoas e pegar a opinião do ‘louco do dia'», disse o deputado Delegado Waldir. Segundo ele, Bolsonaro «tem que dar um basta nesse astrólogo que comanda dois ministérios, pois as pessoas querem educação, saúde e segurança». «Basta de discutir ideologia.»

Para Waldir, o País precisa «dar um passo à frente» e «parar de discutir o sexo dos anjos com um futurólogo que mora nos Estados Unidos».

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O senador Major Olimpio lembrou que o vice-presidente também foi eleito e, por isso, seu papel é «indiscutível». «Ele (Olavo) diz o que quiser, mas não é um ente de governo. Se algumas pessoas do governo acompanham o pensamento dele, eu respeito isso, mas o general Mourão foi eleito com 57 milhões de votos junto com o Jair Bolsonaro. Então, é indiscutível o papel dele», disse o líder.

Segundo Olimpio, os ministros militares têm um comportamento «exemplar» nas áreas em que atuam. «Não dão canelada nem disputam espaço. São pragmáticos. Quem tira e põe ministro é o presidente.»

Outros parlamentares do partido fizeram coro aos líderes. Para o deputado Coronel Tadeu (SP), o governo deve se afastar das polêmicas criadas por Olavo. «As críticas são muito bem vindas, mas vamos combinar que as dele já deu.»

A deputada Carla Zambelli (SP) disse que deixou de ser seguidora do escritor. «Não sigo mais o Olavo de Carvalho há algumas semanas, quando percebi que a intenção dele (em relação ao País) não é positiva.» As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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