O trabalhador brasileiro desembolsa, em média, R$ 34,84 por dia para almoçar fora de casa, segundo estudo anual da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador). Com isso, o gasto mensal chega a R$ 766,00, o que representa 34% do salário médio do brasileiro, calculado em R$ 2.285,00 pelo IBGE.
Os dados consideram o preço da refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, na hora do almoço.
Na média nacional, o valor da refeição subiu 2,21%, abaixo da inflação de 3,75% no ano passado. “Nossa percepção é a de que os estabelecimentos optaram por elevar menos os preços do cardápio para reter seus clientes”, pondera Jéssica Srour, diretora-executiva da ABBT.
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Os índices variam muito de um município para o outro. Entre as capitais, a maior alta foi registrada em Palmas, de 38,8%. Em Manaus, houve queda de 14,8%. “As oscilações podem mostrar reposição de perdas nos anos anteriores ou acomodação dos valores de acordo com o momento econômico vivido em cada município”, diz Jéssica.
Florianópolis (SC) se mantém como a cidade mais cara para almoçar: R$ 43,35. Diadema (SP) é a cidade mais barata, com preço médio de R$ 28,85, em 2018.
O estudo foi feito em 22 estados e no Distrito Federal, num total de 51 municípios, e coletou 6,2 mil preços de pratos de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.