Marco no governo. Com o mandato marcado por mais polêmicas – sobretudo pelas redes sociais – do que feitos, presidente tem desafio de se aproximar do Congresso, visando aprovar a reforma da Previdência, tirar prioridades do papel e conter o avanço da impopularidade.
Com 32% que o consideram ótimo ou bom, segundo pesquisa Datafolha, ele tem a pior avaliação entre os ocupantes do Planalto no mesmo período. Hoje, ele reúne os ministros em cerimônia em que apresentará resultados e anunciará novas medidas como o pagamento de 13º salário para o Bolsa Família.
Feitos
- A posse de armas foi facilitada por meio de um decreto. Qualquer cidadão pode adquirir armamento para uso dentro de casa. O prazo de registro aumentou de 5 para 10 anos
- Além da redução dos ministérios de 29 para 22 – a promessa de campanha era ter 15 -, foi prometido um corte de 21 mil cargos comissionados ainda não realizado totalmente
- Um conjunto de 35 metas foi colocada para os 100 primeiros dias de governo, mas temas como dessalinização de águas, redução da tarifa do Mercosul e ampliação da cobertura vacinal ficaram em segundo plano
- Leilões colocaram em marcha um pacote de concessões na área de infraestrutura. Até agora foram leiloados 12 aeroportos, 10 portos e um trecho da ferrovia Norte-Sul
- O ministro da Justiça, Sérgio Moro, apresentou ao Congresso o pacote anticrime, um conjunto de medidas na área de segurança pública
- A reforma da Previdência foi levada pessoalmente por Bolsonaro ao Congresso. O texto inova ao propor a capitalização, espécie de poupança para se aposentar
- Os pagamentos de contribuição sindical passaram a ser proibidos na forma de desconto em folha. Agora, os sindicatos devem emitir boletos
- Sem uma base aliada –só PSL o apoia–, Bolsonaro assumiu a articulação política, convidou dirigentes para conversar, quer dividir com aliados a decisão do governo, mas resiste na oferta de cargos
Países visitados
- 1. Suíça (22 a 23 de janeiro)
Participou do Fórum Econômico de Davos, fez discurso relâmpago na abertura e prometeu incluir o Brasil entre os 50 melhores países do mundo para fazer negócios - 2. Estados Unidos (17 e 20 de março)
Decreto isentou o visto de cidadãos dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália; acordo para lançamento de foguetes na Base de Alcântara (MA); e, em encontro com Donald Trump, apoio para entrada no Brasil na OCDE, o clube dos países ricos - 3. Chile (21 a 23 de março)
Foram assinados acordos comerciais, declaração conjunta contra a intervenção militar na Venezuela e a criação do Prosul, novo bloco econômico da América do Sul - 4. Israel (31 de março a 3 de abril)
Encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; acordo na área de segurança pública, cibernética e defesa; criação de um escritório de negócios em Jerusalém
Próximas viagens
- Argentina, para visita oficial em maio ou junho (previsão)
- Japão, para a reunião do G-20 em junho (previsão)
- Países árabes, no segundo semestre (sem detalhes de países e datas)
Polêmicas
- Caso Queiroz
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Fiscais) identificou depósitos suspeitos na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Um depósito de R$ 20 mil foi para a conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O caso segue em investigação. - Os laranjas
Investigações revelaram candidaturas laranjas do PSL em Pernambuco e Minas Gerais. Dois ministros estavam envolvidos, mas tiveram tratamento diferenciado. Gustavo Bebbiano (Secretaria-Geral) foi demitido e Marcelo Álvaro Antonio (Turismo) permanece no cargo. - Damares Alves
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos declarou: “Homens usam azul, mulheres usam rosa”. Sem rebater, o presidente afirmou que ouve “todos os ministros”: “Até com a Damares, que é uma ministra com importância não muito grande”. - Carnaval
Bolsonaro queria criticar comportamentos no Carnaval. Um vídeo foi publicado com dois homens praticando urinofilia. A publicação viralizou e ganhou maior repercussão após ele questionar “O que é golden shower?”. - Embate
Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tiveram um bate-boca. O presidente foi criticado pela falta de articulação e reagiu dizendo que a “velha política” pressionava. O deputado acusou o presidente de “brincar de governar”. Resultado: foi aprovado o orçamento impositivo, diminuindo as receitas do governo. - Educação
O MEC foi comandado por Ricardo Vélez, um colombiano naturalizado brasileiro, que recuou em medidas como exigir a filmagem de alunos cantando o Hino Nacional. Foi substituído pelo economista Abraham Weintraub.
Trocas de ministros
- Secretaria Geral da Presidência
Sai: Gustavo Bebianno
Entra: General Floriano Peixoto - Educação
Sai: Ricardo Vélez Rodriguez
Entra: Abraham Weintraub
O que ele disse
- Crítica ao PT
“Essa é a nossa bandeira, que jamais será vermelha. Só será vermelha se for preciso nosso sangue para mantê-la verde e amarela.”
Durante discurso de posse - Ditadura
“Entre os probleminhas que nós tivemos, e que outros países tiveram, olha aí a Venezuela a que ponto chegou? E onde você viu uma ditadura entregar pra oposição de forma pacífica o governo? Só no Brasil. Então, não houve ditadura”
Negando que houve ditadura militar no brasil - Democracia
“Democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Forças Armadas assim o quer” (sic)”
Ao atribuir às forças armadas a manutenção da democracia - Desafios
“Não nasci pra ser presidente, nasci pra ser militar. Tem que se virar para não ser engolido”
Comentando os desafios que enfrenta como presidente - Palestina
“É direito deles reclamar. A gente não quer ofender ninguém. Agora, queremos que respeitem a nossa autonomia”
Durante viagem a Israel ao falar das críticas dos palestinos à visita
No Twitter
Battisti, "herói" da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou pela 1ª vez participação em 4 assassinatos quando integrou o grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 25, 2019
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“A violência é um dos grandes problemas que temos. A maior preocupação de um pai, de uma mãe, é que os filhos voltem para casa em paz. Com este projeto nós queremos acabar com aquela sensação de que o crime compensa no Brasil” #projetoanticrime
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 20, 2019
Enquanto acharem que somente escolas educam e que outros fatores puramente sozinhos é que farão o país crescer, o Brasil não evoluirá como gostaríamos. @opropriolavo vem explicando este fenômeno há anos e seus alunos vem deixando um legado. O Brasil tem jeito.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 5, 2019
Pela primeira vez em muito tempo, um Presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 17, 2019
Bom início de semana a todos! 🇧🇷👍🏻 Com @CarlosBolsonaro pic.twitter.com/vxa4CAKKjm
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 3, 2019