A Prefeitura de São Paulo apresentou nesta segunda-feira (8) a versão renovada do Programa de Metas encurtando algumas das medidas, criando outras e prometendo aplicar R$ 15,3 bilhões para tirar tudo do papel até o fim da gestão em 2020, ano eleitoral.
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Da primeira versão – com 53 metas, e que foi apresentada em 2017 pelo então prefeito João Doria (PSDB) –, 20 metas tiveram o “escopo ajustado”, sete foram excluídas porque foram concluídas e 25 foram criadas pela equipe do prefeito Bruno Covas (PSDB).
A revisão resultou em 71 metas em 3 eixos: cuidar (relacionado à zeladoria e manutenção), proteger (para garantir e melhorar serviços públicos) e inovar (no funcionamento da gestão).
Da promessa inicial de construir 72 km de corredores de ônibus, o plano agora fala em 9,4 km. Dos 55 projetos de concessão e privatização, a prefeitura esperar concluir 10 até o fim de 2020.
Segundo Covas, o programa foi revisto porque foi projetado em 2017 no cenário de aprovação da reforma da Previdência, que não aconteceu e jogou para baixo as expectativas de aumento da receita da cidade, além da estagnação da economia. “O que temos aqui são números ajustados a essa nova realidade.”
A nova versão do programa traz o valor necessário para tocar cada uma das metas, o que não havia antes. A maior fatia está com ações de capinação e limpeza, que terão gastos de R$ 3,4 bilhões.
A zeladoria ainda terá R$ 1,7 bilhão para tapar buracos, recuperar guias e sarjetas e limpar córregos, piscinões e galerias, e R$ 664 milhões para recapear vias, inspecionar 185 pontes e viadutos e recuperar 50 destes elevados.
Os dois últimos itens foram incluídos depois que um viaduto cedeu na marginal Pinheiros em novembro do ano passado, revelando a falta de manutenção nestes equipamentos por toda a cidade.
O plano projeta a construção de 173 km de ciclovias e ciclofaixas, a criação de 35 mil vagas em creche e a entrega de 21 mil moradias.