A ANC (Assembleia Nacional Constituinte) da Venezuela, fiel ao presidente Nicolás Maduro, aprovou na noite da última terça-feira a revogação da imunidade parlamentar do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, medida que abre caminho para uma eventual prisão.
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A decisão havia sido pedida pelo TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), também fiel ao chavismo, que acusa o líder da oposição de violar uma determinação judicial que o impedia de sair do país – Guaidó cruzou a fronteira com a Colômbia e fez um giro pela América do Sul em fevereiro passado.
O presidente da ANC, Diosdado Cabello, disse que está “autorizada formalmente” a continuação do processo contra Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela e tem sua legitimidade reconhecida por mais de 50 países, incluindo Brasil e Estados Unidos.
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“Se querem avançar, que o façam, mas assumam as consequências. Quero saber quem, nas Forças Armadas ou nos organismos de segurança, vai se prestar a sequestrar o presidente”, disse Guaidó.
As escolas reabriram as portas ontem em toda a Venezuela, após duas semanas de recesso causado por dois apagões elétricos no país, causados, segundo Maduro, pelos Estados Unidos, que desejam derrubá-lo do poder e legitimar Guaidó como presidente.