O Twitter do Brasil repercute nesta quarta-feira, 3, a publicação do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que reage às críticas recebidas por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), vindas do grupo islâmico Hamas. Outro destaque é a promoção do documentário «1964: O Brasil entre Armas e Livros», que defende o golpe militar de 64.
«Quero que vocês se explodam!», tuitou na noite desta terça-feira, 2, o senador Flávio Bolsonaro. A reação inflamada do parlamentar teve origem nas críticas do grupo islâmico Hamas, considerado terrorista por Estados Unidos e Israel, ao presidente Bolsonaro, que visitou o Muro das Lamentações em Jerusalém, local considerado sagrado pelo judaísmo. Em nota, o Hamas criticou também a anunciada abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém anunciada pelo presidente.
Embora tenha apagado a postagem pouco tempo depois de publicá-la, o senador Flávio motivou a hashtag #HamasVoteiNoHaddad, por meio da qual usuários críticos ao governo alertam para um suposto risco do Brasil entrar na lista de alvos do terrorismo islâmico internacional.
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A política brasileira também se faz presente entre os assuntos mais comentados do Twitter com a hashtag #964OBrasilEntreArmasELivros. A hashtag é referência ao documentário homônimo produzido pela iniciativa Brasil Paralelo, que defende o golpe militar de 1964.
O filme já havia repercutido nas redes sociais por causa da divulgação feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também filho do presidente, e por ter integrado uma «agenda comemorativa de 1964» divulgada por políticos do PSL.
Segundo tuíte do assessor especial da Presidência, Filipe Martins, o documentário foi produzido «com marcada influência do Prof. Olavo de Carvalho e seus alunos». Na publicação de Martins, inclusive, há uma foto que registra o filme sendo exibido no avião da delegação brasileira que retorna hoje da viagem presidencial a Israel. O documentário foi publicado nesta terça-feira no YouTube e soma até o momento quase 1,5 milhão de visualizações.