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Após parada, Samu ameaça fazer greve

Funcionários do Samu se reúnem em assembleia Foto: Nelson Antoine (P)/folhapress

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) decidiu encerrar nesta segunda-feira em assembleia uma paralisação que durou sete horas. O sindicato afirma que 30% das equipes aderiram à paralisação; a Secretaria da Saúde diz que foram apenas 2%.

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De acordo com o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), a categoria permanece em estado de greve e vai solicitar hoje uma audiência com a Prefeitura de São Paulo e a secretaria de Saúde para abrir as negociações, apresentando os pontos de reivindicação. O sindicato promete uma paralisação nos dias 9 e 10, caso não sejam recebidos para negociação.

Os funcionários são contra as medidas de reorganização do serviço que vêm sendo implementadas pela prefeitura. Eles pedem, entre outras reivindicações, a suspensão do fechamento de 31 bases modulares do Samu, e o retorno das equipes às respectivas bases.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que a operação do Samu ontem foi normal, mesmo com a paralisação, e que apenas 2% da categoria se ausentou devido à greve. Sobre a reorganização, disse que os resultados poderão ser avaliados no decorrer dos próximos meses e que “os problemas exaustivamente relatados e manipulados pelo sindicato são os que a descentralização ataca, buscando a melhoria do serviço”.  

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