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Covas ‘pede’ dez dias para cumprir decisão sobre vale-transporte

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que precisa de 10 dias para começar a cumprir a decisão da Justiça que vetou as mudanças no funcionamento da modalidade do vale-transporte do Bilhete Único.

No início do mês, o governo determinou que os passageiros poderiam fazer até dois embarques no período de três horas e não mais quatro viagens no intervalo de duas horas.

Além disso, em fevereiro, a prefeitura já havia retirado o subsídio do vale-transporte, fazendo com que o valor subisse para R$ 4,57 –  mais caro do que a tarifa comum, de R$ 4,30.

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A Justiça barrou as mudanças em decisão publicada anteontem e determinou que a prefeitura deve aplicar aos usuários do vale-transporte as mesmas regras do serviço oferecido aos passageiros comuns – que não foram alteradas.

O prefeito Covas disse ontem que vai cumprir a medida, mas precisará de tempo. “Não é possível fazer isso da noite para o dia, porque significa reformar todo o sistema de bilhetagem. São 15 mil ônibus que nós temos, então deve levar em torno de 10 dias para que essa decisão possa ser implementada”, afirmou em entrevista ao portal Diário do Transporte.

Em paralelo, a prefeitura vai recorrer da decisão. O argumento é de que o subsídio (parte paga pelo governo) foi retirado do vale-transporte porque a garantia do benefício é uma obrigação dos empregadores. O aumento não tem impacto no bolso dos trabalhadores e a economia para os cofres públicos foi estimada em R$ 600 milhões por ano.  METRO

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