A PF (Polícia Federal) apreendeu documentos, computadores, tablets e pen drives em endereços de São Paulo e Alagoas na primeira diligência do inquérito aberto pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar divulgação de ofensas contra ministros.
A suspeita da investigação é a de que um grupo financie pessoas para disparar ataques pelas redes sociais.
À frente do caso, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio dos perfis dos acusados. Pelo menos duas pessoas foram identificadas e serão chamadas para prestar esclarecimentos. Uma delas é o advogado Adriano Laurentino de Argolo, de Maceió (AL).
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O Metro Jornal encontrou no Twitter dele postagens contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a juíza de Curitiba Carolina Lebbos, além do presidente do STF, Dias Toffoli. Argolo diz que teve as redes sociais clonadas e não é responsável pelas postagens. O outro alvo é um guarda-civil de Indaiatuba (SP).
A investigação foi aberta a pedido de Dias Toffoli em reação a um aumento de ataques e divulgação de notícias falsas contra o Judiciário. Moraes foi designado para presidir o inquérito e recebeu o reforço de delegados da PF e da Polícia Civil de São Paulo.
O inquérito também pode apurar responsabilidades de críticas feitas por integrantes da força-tarefa da Lava Jato.