Funcionários de duas creches na zona Sul de São Paulo reclamam da falta de pagamento de salário depois de quase um ano do fim do contrato com a Prefeitura.
A associação sem fins lucrativos Anjuca era a responsável por gerenciar as unidades Santa Monica e Julião e pagar profissionais e fornecedores.
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Em maio do ano passado, no entanto, a Prefeitura suspendeu o contrato por suspeita de irregularidades em depósitos bancários.
A entidade é mantida pelo empresário Aldemir Paulino Dantas.
Uma funcionária que trabalhava como cozinheira relata que o salário não era pago regularmente desde o início do convênio, em 2017.
O contrato previa o repasse mensal por parte da diretoria regional de ensino Campo Limpo para pagamento de serviços das unidades.
O dinheiro repassado – cerca de 400 mil reais – foi bloqueado e os funcionários não receberam até hoje pelo mês trabalhado em abril e parte de maio de 2018.
À época, os funcionários foram informados de que a gestão municipal aguardava uma decisão da Justiça para desbloquear o dinheiro.
O montante continua retido na própria diretoria regional de ensino e, caso seja liberado sem mediação judicial, é transferido automaticamente para a associação.
O advogado especializado em direito trabalhista Daniel Chiode diz que a Prefeitura tem mecanismos legais para resolver o impasse.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que «estuda à luz das determinações legais e da existência de previsão orçamentária como ressarcir os funcionários».