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Na semana do Dia Internacional da Mulher, três foram assassinadas pelos companheiros na Grande SP

Cris Faga/Folhapress

Apenas nesta semana, foram registrados 5 casos de violência contra a mulher, todos cometidos pelos atuais ou ex-companheiros. No total, 3 feminicídios e 2 tentativas que as vítimas sobreviveram.

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O primeiro aconteceu na noite de domingo (3), quando Isabela Miranda de Oliveira de 19 anos foi morta pelo namorado em uma festa, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. William Felipe Alves, de 21 anos, flagrou a garota com o cunhado na cama.

Segundo a família de Isabela, ela foi estuprada por Leonardo da Silva. Wiliam bateu em Isabela e ateou fogo em um colchão. Isabela inconsciente, caiu no colchão em chamas. Ela teve 80% do corpo queimado. William Felipe Alves está preso.

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Na terça-feira foram dois casos. Um em Guararema, também na Grande São Paulo, onde Antônio Bueno de 47 anos matou a mulher Cintia de Jesus Silva, de 22, com tiros, na frente dos filhos e depois cometeu suicídio.

O segundo foi na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Durante uma discussão, Lorival Gomes dos Santos atirou na esposa, Camila de Carvalho Assis, de 38, com uma espingarda calibre 12. A arma estava molhada e as balas não foram disparadas com total pressão, Camila sobreviveu e está internada. Lorival fugiu e ainda não foi localizado pela polícia.

Na quarta-feira, o motorista Robson Reginaldo da Silva, de 38 anos, foi preso em flagrante após atingir a mulher com golpes de faca e socos. Paula Vanessa Felix, de 34 anos, estava no carro com o marido. Eles tiveram uma discussão e ela foi agredida. A polícia foi avisada e chegou rápido ao local. Paula foi socorrida e segue internada. Robson Reginaldo da Silva foi preso.

Também na quarta, Thiago Morais Santana foi preso acusado de ter matado a namorada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, Thiago namorava Letícia Emanuelle da Silva Puglia, de 21 anos, e teve um caso com Gizelia Aparecida de Paula. Gizelia e Thiago assassinaram Letícia. Os dois estão presos.

Os registros de feminicídios, casos em que as mulheres foram mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero, crescem ano a ano no Brasil.

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