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MPF alega suspeição de Gilmar Mendes em caso envolvendo Aloysio Nunes e Paulo Preto

BBC

A força tarefa Lava Jato do  MPF (Ministério Público Federal) pediu ontem à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o afastamento do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes do processo que envolve o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o ex-diretor da Dersa, a empresa paulista de infraestrutura rodoviária, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, preso em fevereiro.

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Mendes analisa pedido de liberdade feito pelo advogado de Paulo Preto, José Roberto Figueiredo Santoro. O ex-diretor da Dersa foi preso suspeito de operar propinas para o PSDB e a empreiteira Odebrecht. Ele teria repassado R$ 130 milhões para a construtora pagar propinas na eleição de 2010. Em troca, a empresa teria feito depósitos no exterior para o operador. Aloysio Nunes é suspeito de ter recebido cartão de crédito vinculado a uma conta de Preto.

No documento, o MPF cita ligação telefônica feita por Mendes a Nunes em 11 de fevereiro e uma série de tentativas de ligação de Nunes para Mendes, o que caracteriza “interferência”.

Gilmar Mendes informou que não comentaria o pedido do MPF. O advogado José Roberto Figueiredo Santoro, que defende Preto e  Nunes Ferreira, não atendeu as ligações do Metro Jornal para comentar o assunto. 

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