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Trump defende Kim Jong-un após tortura e morte de estudante americano em prisão da Coreia do Norte

Em um período de maior tolerância entre os Estados Unidos e a Coreia do norte, o presidente norte-americano Donald Trump gerou controvérsia após defender o ditador norte-coreano Kim Jong-un sobre um episódio de tortura de um cidadão americano, enquanto estava detido no país.

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Otto Warbler, um estudante de 22 anos, morreu em solo estadunidense após ser transportado da Coreia do Norte para seu país natal em coma. Sua família alega que Warbler foi «brutalmente torturado» enquanto preso na Coreia.

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Na época do incidente, em 2017, o presidente dos EUA condenou a «brutalidade do regime norte-coreano».

Já nesta quinta-feira, 28, Trump afirmou ter discutido o caso com Kim, que disse «lamentar» o ocorrido, e também alega não ter consciência da tortura do estudante na época.

A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa após a segunda reunião entre os dois líderes. Donald Trump também sugeriu que nomes da alta cúpula do governo norte-coreano podem não estar envolvidos no caso.

«Ele me disse que não sabia sobre isso, e eu acredito em sua palavra», afirmou o republicano. «Eu não acredito que ele deixaria isso acontecer».

Trump também argumentou que o ditador não teria «nada a ganhar» permitindo a tortura do estudante.

Os pais de Otto, Fred e Cindy Warmbier, receberam em dezembro de 2018 uma indenização e 501 milhões de dólares do governo norte-coreano, após entrarem na justiça pela morte de seu filho.

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