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Bolsonaro sugere relação entre o PCC e o atentado a faca que sofreu

Político passou 17 dias internado Foto: reprodução / Twitter

Em uma sessão com jornalistas selecionados pelo Planalto nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro disse ter acesso a áudios que mostram interesse do Primeiro Comando Capital (PCC) no atentado a faca sofrido por ele em 2018.

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O presidente afirmou que os áudios foram obtidos por setores de Inteligência do governo, e deixavam claro um interesse da facção criminosa no atentado, e que o PCC não desejava que Bolsonaro vencesse as eleições.

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Bolsonaro não afirmou explicitamente que o PCC é o responsável pelo caso, e também disse não poder dar mais detalhes.

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Contatado pelo site UOL, Lincoln Garcia, que investiga a facção, disse não ter conhecimento de nenhuma ligação do grupo com o atentado sofrido pelo político.

Bolsonaro e o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, tiveram uma reunião nesta semana com delegados para tratar das investigações sobre o caso. A hipótese atualmente em vigor para a Polícia Federal é que o autor do atentado, Adélio Bispo, tenha agido sozinho.

Bispo, em depoimentos anteriores, afirmou ter dado a facada em Bolsonaro por «se sentir ameaçado» pelo «discurso de ódio» do então candidato. A Polícia classificou sua motivação como «indubitavelmente política», mas também religiosa.

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