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Prédio interditado no Morumbi tem novas deformações

Moradora leva objetos retirados do apartamento interditado Foto: André Porto / Metro Jornal

Novas rachaduras e deformações foram constatadas nesta quarta-feira pela Defesa Civil municipal em um dos prédios do condomínio Liberte Morumbi, no Morumbi (zona oeste), interditado e esvaziado na noite de terça-feira. As torres apresentam problemas na estrutura de alvenaria e correm risco de desabamento.

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Dos 106 apartamentos, pouco mais de 90 estavam ocupados. Não há nenhuma previsão de quando os moradores poderão retornar.

A construtora DMF Engenharia tem cinco dias úteis para avaliar e detalhar os problemas e obras que devem ser realizadas nas duas torres.  A empresa não foi localizada ontem.

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As novas deformações foram constatadas no edifício Djon, o que não permitiu a entrada dos moradores. Moradores da torre Nice, que está menos comprometida, tiveram cinco minutos para entrar em suas casas e pegar pertences e objetos de valor.

“Eu vou tentar pegar minhas coisas, mas eles só deixam entrar uma pessoa por apartamento”, afirmou Tatiane Rabelo, 34 anos.

“A gente não tem mais nada, estamos com a roupa do corpo”, disse o publicitário Henrique Netto, 30 anos. Ele e a mulher, Marcela Joares, estão morando com os pais dela em São Bernardo do Campo.

“Eu estava viajando, cheguei de madrugada e não consegui entrar ou pegar algo no apartamento”, contou Daniel Garcia, 36 anos, gerente de segurança do trabalho e morador do edifício Djon, que ficou sem acesso a seu apartamento.

Advogado do condomínio Liberte Morumbi, Donavan Neves de Brito, afirma que o custo da obra é da DMF, que alega estar falida. Segundo ele, a seguradora do condomínio também foi acionada.  

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