Após pouco mais de dois meses de investigações, a Polícia Civil de Campinas anunciou nesta quarta-feira o encerramento do inquérito que apurou a chamada Chacina da Catedral – no dia 11 de dezembro passado, Euller Fernando Grandolpho atirou contra pessoas que haviam acabado de assistir a uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (93 km de SP). Cinco pessoas morreram e quatro ficaram feridas. Ele se matou em seguida.
O delegado Hamilton Caviolla confirmou ontem que as investigações apontaram que Grandolpho agiu sozinho. Concluiu ainda que ele tinha graves problemas psicológicos. O homem, de 49 anos, se sentia perseguido e isso pode ter contribuído para perpetrar o ataque.
O delegado confirmou ainda que não foi possível determinar a origem da pistola 9 mm usada no crime. A arma tinha numeração raspada e, segundo Caviolla, muito provavelmente foi comprada no Paraguai, no mercado negro.
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Grandolpho entrou na igreja por volta do meio-dia. Minutos depois, levantou-se e atirou aleatoriamente contra as pessoas que ficaram no templo e deu um tiro na própria cabeça.
Preso suspeito de enviar arma a facção
Um integrante da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) que enviaria armas e munições a integrantes de organizações criminosas em todo o país foi preso ontem pela Polícia Civil em sua casa em Mongaguá (89 km de SP).
Ele foi detido na operação Protocolo Fantasma, desdobramento da Echelon, que, em junho do ano passado, deteve 65 pessoas.