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Flávio Bolsonaro diz que caso Bebianno é ‘página virada’ e nega crise no PSL

O filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 20, que a crise gerada em torno do ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gustavo Bebianno é «página virada» – e negou possíveis mudanças no partido após as polêmicas.

Flávio afirmou que o deputado Luciano Bivar (PE) seguirá na presidência da legenda, apesar dos rumores de que a família Bolsonaro queria afastá-lo diante das suspeitas de uso de candidaturas «laranjas» na eleição do ano passado em Pernambuco e Minas Gerais.

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«Só porque uma pessoa é acusada, não significa que é culpada», declarou. O próprio Flávio é investigado no caso Queiroz, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em relação a Bebianno, disse que preferia não comentar e que a imprensa «poderia ajudar» ao não tocar mais no assunto, porque disse que é uma questão que «machuca todo mundo», citando o pai e Bebianno

Bivar também evitou o assunto Bebianno e negou que esteja avaliando deixar o partido. «Não penso em deixar o partido», disse Bivar a jornalistas. Estamos vivendo em um estado de direito onde as instituições partidárias estão funcionando perfeitamente e eu acho que o partido está muito bem, está muito unido», garantiu. Bivar não quis falar sobre a demissão de Bebianno.

Reforma da Previdência

Flávio Bolsonaro e Bivar falaram sobre a reforma da Previdência. O texto foi entregue por Jair Bolsonaro nesta quarta-feira ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O senador disse que «o Congresso está consciente de que ou o País aprova a reforma ou o País quebra».

Bivar disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma pequena explanação sobre o projeto. «Estamos todos imbuídos de atender o Brasil nas reformas necessárias», disse.

Sobre a derrota na votação desta terça-feira, 19, da Câmara, com a derrubada de decreto editado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, Flávio Bolsonaro minimizou e afirmou que «não tem recado» dos deputados ao governo e que a forma de política de Bolsonaro é «diferente», com base no convencimento e não no «toma-lá-dá-cá.»

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