Cerca de R$ 5 milhões em bens de integrantes da principal milícia do Rio de Janeiro, a Liga da Justiça, foram bloqueados pela Justiça. A medida, segundo a Polícia Civil, é uma forma de enfraquecer a ação criminosa. Os líderes do grupo, que estão foragidos, entre eles, Wellington da Silva Braga, o Ecko, foram alvos ontem da Operação Volante, que cumpriu 20 mandados de prisão. Um homem foi preso. Outros 10 já estavam detidos – entre eles, dois PMs que se entregaram nesta semana – e um está foragido.
Quatro imóveis de luxo na zona oeste e na Baixada Fluminense, avaliados entre R$ 850 mil e R$ 1,5 milhão, estão entre os bens bloqueados. Em um deles morava Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Ecko. Ele, que está foragido, é apontado como articulador financeiro da organização criminosa. No local, foram encontrados relógios, joias e R$ 125 mil em espécie.
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“Percebemos que as prisões por si só não têm um resultado efetivo e precisávamos mudar a cultura, apreender também os bens adquiridos com as extorsões. Eles tendem a dominar territórios. Combatendo o enriquecimento, atingimos a quadrilha”, afirma o delegado Fábio Barucke, subsecretário operacional da Polícia Civil.
Segundo o delegado, haverá uma decisão judicial sobre quando os bens irão a leilão.
Os investigadores também descobriram que o grupo pretendia expandir os domínios para outras regiões do estado.
As investigações continuam para encontrar todos os suspeitos. metro rio