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Minha história com Boechat: fãs consideravam o jornalista um amigo

Patrícia, do Rio, conheceu o ídolo na ‘Coletiva com Boechat’, em 2018 Foto: bruna prado/ metro Rio

A voz de todos. Ouvintes, leitores e telespectadores que seguiam o trabalho do jornalista relembram a empatia que os fazia se sentir representados através de seus comentários críticos e tiradas de humor.

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“Eu tenho um momento lindo com ele… Beijei a careca do jornalista mais brilhante do país… e ele ainda fez piada disso, dizendo: ‘Brilhante mesmo, Patrícia, é a minha careca!’… Nunca vou esquecê-lo!”
Patrícia Freitas, administradora, Rio de Janeiro

“Boechat faz parte da nossa história do rádio. Eu, como taxista, quero agradecer muito por ele ter nos ajudado tanto na nossa luta diária, colocando no ar nossas causas. Estamos muito tristes com o acontecido.”
João França, taxista, Rio de Janeiro

 

Vilmar é taxista em Porto Alegre

É uma perda muito grande para nós. Ele não tinha papas na língua para comentar sobre a nossa classe. Ouvíamos todas as manhãs. Era como um passageiro. Todos são bons, mas ele era fora de série. A gente vai sentir muito a falta dele.”
Vilmar Ross, taxista, Porto Alegre

“Está difícil superar a partida do meu amigo das manhãs. Ele era mais presente na minha vida do que meus familiares. Era meu ídolo e ficava até triste quando ele tirava férias. Boechat foi referência para a cura da minha depressão. Por onde eu passava, estava com ele no meu caminhão.”
Geraldo Nogueira, Serra, Espírito Santo

“Boechat fará falta, como jornalista e ser humano incrível, tanto que não precisei conhecê-lo pessoalmente para chamá-lo de amigo. Ele passava isso ao ser o nosso porta-voz no rádio. Vai ser estranho ligar o rádio pelas manhãs e não ouvi-lo mais com toda aquela força.”
Rinaldo Guerra, radialista, Maringá

“Trabalhei com o pai do Boechat na Petrobras quando ele veio transferido da Argentina para o Brasil. Há mais de 13 anos mandava bolo para ele na redação da Band, mesmo sabendo que ele não trabalhava no aniversário. Eu deixava de sair de manhã por causa do Boechat.”
Marlene C. Sirnes, 80 anos, Brasília

Emerson foi fazer a última homenagem ao jornalista com a família em SP

“Todo dia quando saía para trabalhar, eu ouvia ele na BandNews. Gostava do jeito irreverente dele.”
Emerson Baroli, autônomo, e Regiane Baroli, esteticista, com os filhos Isabella, 12, e Rafael, 7, no velório de Boechat em São Paulo

Maria Celeste é de Curitiba

“São 7 horas e 32 minutos, minha gente, 7 e 32 e ele não nos deu ‘Bom dia’. E ele se foi sem imaginar o tamanho da tristeza que deixa no coração de milhões de brasileiros. Obrigada pelo privilégio de sua companhia, análises, alegria e ira santa nesses anos todos.”
Maria Celeste Correa, cantora, Curitiba

Cláudia Fernanda passou a manhã no MIS, em São Paulo

“Eu o assistia no ‘Jornal da Band’. Era um excelente crítico, comentarista. Eu me sentia representada por ele. A gente não tem voz, ele nos representava. Ao assumir o quadro de depressão, deu uma grande repercussão positiva para os pacientes, tirou o estigma.”
Claudia Fernanda Beserra, psiquiatra, São Paulo

 

Manoel Marques foi ao velório, em São Paulo

“Eu o acompanhava desde o JB [Jornal do Brasil]. Passei a ouvir a BandNews quando ele foi para lá. Tive minhas divergências com ele… Mas o legado que o Boechat deixará é ser verdadeiro e com humor. Ele estava em combate, é como a morte do Ayrton Senna.”
Manoel Marques, advogado, São Paulo

 

 

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