A maioria do Congresso concorda em reformar a Previdência Social, segundo pesquisa encomendada pelo BTG Pactual. A necessidade de mudanças no sistema de aposentadoria é defendida por 82% dos deputados e 89% dos senadores.
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A pesquisa, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa entre 4 e 8 de fevereiro, não ouviu todos os parlamentares. Foram 235 deputados, ou 45% dos 513, e 27 dos 81 senadores. A amostra, contudo, é proporcional ao tamanho das bancadas partidárias.
O apoio é maior entre novatos, com um índice de 86%. Entre os reeleitos o percentual foi de 78%.
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A fixação de uma idade mínima para aposentadoria tem o apoio de 72% dos congressistas. Na Câmara, 69% aprovam a proposta, índice que sobe para 93% no Senado.
A maioria dos parlamentares (72%), no entanto, apoia idades diferentes para homens e mulheres, com um percentual de 71% dos deputados e 85% dos senadores.
As duas possibilidades mais discutidas no governo, de 65 anos para ambos os sexos ou de 65 para homens e 62 para mulheres, têm o apoio de menos da metade dos parlamentares. Apenas 20% dos deputados e 19% dos senadores concordam com a primeira proposta, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A segunda tem 37% de apoio na Câmara e de 48% no Senado.
A inclusão dos militares na reforma conta com apoio expressivo. Na Câmara, 85% são favoráveis, enquanto 78% defendem a medida no Senado.
Já a criação do regime de capitalização divide os parlamentares: 48% dos deputados são a favor, o mesmo percentual para os senadores.
A pesquisa mostra que 70% dos parlamentares acreditam que a reforma será aprovada pelo Congresso. Entre os deputados, 58% acham que a proposta será votada na Câmara ainda no primeiro semestre deste ano.