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Alojamento do Flamengo não tinha licença da Prefeitura; projeto era descrito como ‘estacionamento’

O alojamento do Flamengo no Ninho do Urubu que pegou fogo não tinha autorização da Prefeitura do Rio. Segundo o município, o projeto aprovado em maio do ano passado descrevia a área como um estacionamento.

Ainda segundo a Prefeitura, não há registros de novo pedido de licenciamento da área para uso como dormitórios. Um processo de investigação foi aberto para apurar as responsabilidades. Por determinação da lei, a inspeção neste tipo de local só ocorre em casos de denúncia.

As chamas que atingiram o Ninho do Urubu podem ter começado em um aparelho de ar condicionado. A informação preliminar partiu do vice-governador do Rio, que visitou o Centro de Treinamento do Flamengo após a tragédia. Cláudio Castro, no entanto, afirmou que ainda é cedo para confirmar a causa do incêndio.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, o local não tinha nenhum material que facilitasse a propagação do incêndio. A operação de rescaldo foi finalizada no início da tarde desta sexta-feira (08), horas após o início das chamas.

Mais de 10 atletas e 3 funcionários do Flamengo prestaram depoimento na Delegacia do Recreio, responsável pelas investigações. Os depoimentos duraram cerca de 2 horas.

Os atletas que não estavam no momento do incêndio chegaram em duas vans e estavam acompanhados da equipe de assistência social do clube e da conselheira tutelar, Nalva Souza, do município.

Entre os funcionários ouvidos, está o segurança da portaria do Ninho do Urubu, conhecido como Ferreirinha, que teria ajudado a resgatar três atletas das chamas.

O Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro publicou uma nota dizendo que a perícia exige cautela e tempo por parte das equipes, sendo precoce qualquer emissão de juízo ou exclusão de hipóteses sobre o caso.

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