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Greve: Servidores devem parar nesta segunda; Metrô, na terça-feira

A semana começa agitada para o paulistano, com a chance de duas greves acontecendo na cidade: na manhã desta segunda, 4 de fevereiro, já deve ocorrer a paralisação dos servidores públicos municipais e, na terça-feira, pode ter início uma greve dos metroviários.

Professores, médicos e servidores de outras categorias do funcionalismo prometem cruzar os braços a partir de hoje. A paralisação foi definida em assembleia no último dia 26 de dezembro, quando a Câmara aprovou a reforma da Previdência municipal – que aumentou a contribuição de 11% para 14% para os funcionários que ganham mais de R$ 5,6 mil.

Segundo o secretário de comunicação do Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), João Batista Gomes, o objetivo da greve é a revogação da reforma, encarada pela entidade como “redução dos salários”, uma vez que a categoria não tem reajuste salarial desde 2016.

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As escolas municipais devem amanhecer fechadas, uma vez que os professores e corpo docente aderiram ao movimento. Os postos de saúde e hospitais municipais também terão seu funcionamento alterado. Apenas os pronto-socorros devem funcionar. A secretaria da Educação diz que as aulas serão repostas. Em nota, a prefeitura afirmou que “respeita o direito constitucional à greve, mas reforça que, caso não fosse aprovada a reforma previdenciária no município, seria mantido o crescimento do déficit em ritmo acelerado. Com isso, o equilíbrio fiscal estaria comprometido, o que poderia resultar em dificuldades de pagamento de salários, afetando diretamente a vida do servidor público”.

Metrô

A greve dos metroviários será definida em assembleia nesta tarde. Segundo o sindicato, entre os motivos estão a mudança na escala noturna, a terceirização dos funcionários das bilheterias e demissão por justa causa do operador responsabilizado pela falha que interrompeu parte da linha 2-Azul no último dia 22. O desligamento, segundo o sindicato, ocorreu sem a devida apuração. Se houver paralisação, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata serão afetadas. O Metrô diz lamentar a possibilidade de greve “de cunho unicamente político-ideológico” e que está aberto ao diálogo.

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