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Professores de São Paulo fazem greve na segunda; metroviários ameaçam paralisação

Todos os professores, gestores e quadro de apoio, convocados pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal), devem paralisar todas as atividades a partir de segunda-feira, 4 de fevereiro – dia oficial de volta às aulas para os alunos da rede municipal de São Paulo. Na tarde de quinta-feira (31), cerca de 300 colaboradores – entre diretores e conselheiros – do Sinpeem participaram de uma reunião para debater e organizar a greve geral unificada.

O motivo principal para a paralisação é o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% para todos os funcionários públicos que ganham acima de R$ 5.300 – teto de pagamento do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Esse regime complementar será destinado aos futuros servidores, ou seja, aos que ingressarem na prefeitura após a autorização da lei.

A Secretaria Municipal de Educação afirmou que todas as aulas perdidas durante a greve serão repostas. A Prefeitura de São Paulo afirmou em nota que a reforma da Previdência ajuda a reduzir cerca de R$ 370 milhões anuais no déficit da cidade, mas que respeita o direito à greve.

Metroviários ameaçam paralisação

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo quer paralisar as atividades de todas as linhas metroviárias na terça-feira. O motivo seria o aumento da jornada de trabalho dos funcionários, com escalas noturnas, além de serem contra a privatização das linhas metroviárias e a terceirização das bilheterias das estações. A assembleia será realizada na segunda-feira.

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