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Sorocaba-SP registra primeiro caso de febre amarela do ano; Paraná também tem registros da doença

O primeiro caso de febre amarela silvestre deste ano em Sorocaba, no interior de São Paulo, foi confirmado nesta terça-feira, 29, pela Vigilância Epidemiológica do município. De acordo com o órgão, o caso é importado, pois o paciente, um morador do Jardim Carandá, na zona norte, contraiu a doença em viagem à área rural de Cajati, no Vale do Ribeira, região sul do Estado.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, foi confirmada a circulação do vírus, este ano, em cinco municípios daquela região que tiveram registro da doença em humanos.

O paciente apresentou os sintomas na primeira quinzena de janeiro, foi medicado e passa bem. Desde que houve a suspeita, foram realizadas ações de controle nas proximidades da residência do homem infectado.

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A prefeitura informou que foram reforçadas as ações para evitar o registro de casos urbanos da doença. «A indicação para todas as regiões da cidade continua sendo reforçar a atenção contra o mosquito Aedes aegypti, que pode causar a transmissão urbana da febre amarela», disse, em nota.

Este ano, até o dia 21 de janeiro, foram notificados 32 casos suspeitos de febre amarela em São Paulo, dos quais nove foram autóctones – com contaminação no próprio Estado. Destes, seis evoluíram para óbito, todos na região do Vale do Ribeira.

Foram quatro mortes confirmadas em Eldorado, uma em Iporanga e a outra em Jacupiranga. Além de Cajati, houve um caso confirmado em Cananeia.

Febre também atingiu o Paraná

A Secretaria de Saúde do Paraná também confirmou o primeiro caso de febre amarela do Estado. O paciente, um jovem de 21 anos que nunca havia sido vacinado, está internado no Hospital Regional do Litoral e passa bem. A identificação do caso ocorreu três dias depois de três macacos terem sido encontrados mortos na região da Mata Atlântica do Estado e comprova a circulação na região do vírus que provoca a doença. «O jovem havia passado alguns dias no litoral, onde provavelmente foi contaminado», afirmou o diretor-geral da Secretaria de Saúde do Paraná, Nestor Werner Júnior.

O Paraná foi considerado área de risco para febre amarela em julho do ano passado. A decisão havia sido tomada pela proximidade com São Paulo, Estado que já havia identificado a circulação do vírus em seu litoral.

Werner Júnior informou que o reforço da vacinação foi determinado, sobretudo em duas regiões de saúde, que compreendem 36 municípios do Estado. Não há estimativas sobre a cobertura vacinal contra febre amarela entre a população adulta do Estado. Entre menores de um ano, a cobertura está em 85%.

O diretor-geral afirmou que a população da região, sobretudo do município de Antonina, tem procurado os postos de saúde para tomar vacina contra a doença.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou ter sido comunicado do caso provável e que aguarda a notificação formal do registro. A pasta disse ainda que o Estado está abastecido com vacina.

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