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Após seis anos, tragédia na boate Kiss segue sem condenados

Seis anos após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, ninguém foi condenado.

Nem mesmo as indenizações foram pagas. São mais de mil pedidos não atendidos – dentre sobreviventes e familiares.

Respondem em liberdade pela tragédia os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos.

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Relembre

Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio numa discoteca em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou 242 mortos e 680 feridos.

A banda Gurizada Fandangueira se apresentava naquela noite com uso de efeitos pirotécnicos. O vocalista da banda, Luciano Bonilha Leão, acendeu um sinalizador que soltou faíscas, atingindo o teto da boate.

Em cerca de três minutos, as chamas se espalharam por todo o local. Uma fumaça espessa invadiu a boate, que não tinha saída de emergências acessíveis. Muitas pessoas fugiram para os banheiros e não conseguiram mais sair de lá.

Quando o fogo começou, os seguranças de dentro do estabelecimento não se comunicaram com os que estavam do lado de fora. Por conta disso, a saída foi inicialmente bloqueada aos clientes que tentavam correr para fora da boate, prejudicando ainda mais a evacuação.

Essa é a segunda maior tragédia do país envolvendo incêndio.

 

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