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Começa nesta quarta a Jornada Mundial da Juventude

O papa Francisco chega hoje ao Panamá para a 32ª JMJ (Jornada Mundial da Juventude), realizada pela primeira vez em um país da América Central. São esperados ao menos 375 mil fiéis no encontro, que será inspirado nas palavras “Eis a Serva do Senhor, Faça-se em Mim Segundo a tua Palavra”.

A JMJ reúne milhares de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Este é o maior evento religioso da Igreja – celebrado internacionalmente a cada três anos – e foi instituído pelo papa João Paulo 2º em 20 de dezembro de 1985. “Será uma grande festa de fé”, diz dom José Domingo Ulloa Mendieta, arcebispo do Panamá e principal responsável pelo evento.

A principal mensagem que o papa deseja passar durante os seis dias do encontro é a de que os jovens precisam ser testemunhas da reconciliação e portadores da paz. “A Igreja e a sociedade precisam de vocês. Com as suas propostas, com a coragem que têm, com os seus sonhos e ideais, são derrubados os muros do imobilismo e são abertos caminhos que nos levam a um mundo melhor, mais justo, menos cruel e mais humano”, disse Francisco em um vídeo.

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Em 2013, a JMJ aconteceu no Rio de Janeiro. O tema do encontro foi “Ide e Fazei Discípulos Entre as Nações!”. O evento reuniu cerca de 4 milhões de jovens, que foram orientados que quem evangeliza é evangelizado.

Papa também falará sobre imigração

Durante a 32ª JMJ, o papa deve chamar atenção para problemas envolvendo pobreza, imigração e direitos humanos.  A América Central está envolvida em uma crise migratória à medida que milhares de pessoas tentam seguir para os EUA em busca de asilo ou empregos.
Desde outubro do ano passado, milhares de centro-americanos, principalmente de Honduras, têm atravessado o México em caravanas, muitos andando a maior parte do caminho, para tentar chegar aos EUA.
Quando visitou o México em fevereiro de 2016, Francisco criticou o compromisso do então candidato à Presidência dos EUA Donald Trump de construir um muro na fronteira dos dois países para conter a imigração ilegal.
“Muitos dos jovens naquela região são imigrantes, acho que podemos esperar referências (à crise migratória) por parte do Santo Padre”, disse o porta-voz do Vaticano, Alessandro Gisotti, ontem, a jornalistas.

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