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‘Acabou a reforma no governo’, diz Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou ontem que encerrou a reforma do seu secretariado e negou que as trocas significam o distanciamento da equipe formada pelo seu antecessor, o agora governador João Doria (PSDB).

Covas publicou no Diário Oficial de ontem a substituição dos titulares de duas pastas, além da nomeação do deputado federal e candidato derrotado ao Senado Ricardo Tripoli (PSDB) para ser seu secretário-executivo e fazer a interlocução com a União.

Indicado por Doria, André Sturm, que é investigado pelo Ministério Público por suposta improbidade administrativa, deixou a pasta de Cultura e será substituído por Alê Youssef, empresário e ativista cultural ligado ao Carnaval de rua.

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Sturm, no entanto, não vai deixar a prefeitura e deverá, em breve, ser indicado para o conselho de administração de uma empresa pública. “Queremos demonstrar que não temos nenhum reparo a fazer e que ele poderá demonstrar a sua boa-fé”, afirmou Covas.

O prefeito também tirou João Farias, ligado ao PRB, da Secretaria de Esportes e Lazer e colocou no seu lugar o deputado estadual não reeleito Carlos Bezerra (PSDB). Farias também segue no governo, agora como adjunto da pasta de Habitação.

No último dia 8, Covas já havia trocado cinco secretários. De acordo com levantamento do Metro Jornal, só seis dos atuais 27 secretários trabalharam com Doria, sendo que dois estão em pastas diferentes das quais foram inicialmente nomeados.

“Acabou a reforma. Com essas últimas alterações, a gente espera agora seguir com o secretariado que vai até o fim de 2020”, afirmou ontem Covas, que classificou as mudanças apenas como “usuais” e elogiou os que deixaram o governo.

Covas afirmou que a escolha de secretários é uma opção pessoal do prefeito e que não vê “grande mudança de perfil” entre a equipe de Doria e a sua. E negou o distanciamento: “Eu o apoiei durante a campanha eleitoral e não teria sentido, agora que ele é governador, me distanciar.” Questionado ontem, o governador Doria disse que as mudanças fazem “parte do jogo administrativo”.

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