Os pais devem desembolsar, em média, 10% mais na hora de comprar o material escolar para a volta às aulas deste ano. A estimativa é da Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares).
O aumento é 2,6 vezes a inflação registrada no ano passado. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA-15, prévia do índice oficial, encerrou 2018 com uma alta de 3,86%.
De acordo com Ricardo Carrijo, responsável pelas relações institucionais da Abfiae, a correção ocorre em função do aumento do preço de matérias-primas importantes, como o papel e o plástico, e da flutuação do dólar ao longo de 2018, que impacta nos materiais escolares importados. No ano passado, a moeda norte-americana subiu 16,9%.
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Carrijo afirma que os itens de maiores altas devem ser aqueles importados, como mochilas, estojos e alguns materiais de escrita.“Importante ressaltar que uma lista de materiais escolares é composta por um expressivo número de itens e varia muito de preço”, diz o representante da entidade.
A orientação é que o consumidor pesquise bastante porque variações de preços são expressivas de uma loja para outra em função de estoques e de ofertas das papelarias. “Importante também comprar materiais escolares seguros, evitando assim riscos de acidentes para as crianças”, afirma Carrijo.
Uma das dicas para economizar é analisar itens do ano passado e selecionar o que pode ser usado novamente, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.
Reunir alguns pais e comprar itens em atacado também pode render bons descontos. “Não é preciso necessariamente comprar tudo na mesma loja, mas se isso for feito é válido pedir descontos”, acrescenta Domingos.