O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou ontem, durante cerimônia de transmissão de cargo, que o Brasil não será um porto-seguro para criminosos e que “jamais negará cooperação a quem solicitar, por motivo, exclusivamente, político-partidário”, disse.
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“Não deve haver porto- seguro para criminoso e para o produto de seus crimes. Quando os países não cooperam, quem ganha é somente o criminoso”, salientou Moro.
Desvios
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No discurso, o ex-juiz federal afirmou que o desvio de recursos públicos atinge, principalmente, os mais vulneráveis. Para ele, as investigações e condenações não são suficientes.
Segundo Moro, são necessárias políticas gerais que diminuam incentivos e janelas para a prática do crime.
Desafio
Outro obstáculo que Moro deverá encarar é o crime organizado. Ele revelou como pretende combatê-lo: “Prisão de seus membros, isolamento carcerário das lideranças, identificação da estruturas e confisco de seus bens”, elencou o ministro.
Moro quer, ainda, enviar ao Congresso logo no início da próxima legislatura um projeto de lei “anticrime”. O objetivo é enfrentar os “pontos de estrangulamento da legislação penal que impactam a eficácia do sistema de Justiça”.