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Polícia diz que homofobia motivou crime na Paulista

A Polícia Civil acredita que a morte do cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, esfaqueado na última sexta-feira na avenida Paulista (centro), teve motivação no fato de ele ser homossexual.

O cozinheiro Fúvio Rodrigues de Matos, acusado de esfaquear e matar o cabeleireiro, está preso. Em depoimento, ele admitiu o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa, pois   foi ofendido e ameaçado pelo grupo. Testemunhas afirmaram à polícia que Matos provocou o grupo com ofensas homofóbicas. 

A polícia descarta as alegações de legítima defesa do assassino. “Nosso entendimento é que houve um cunho homofóbico que gerou o homicídio”, declarou Hamilton Benfica, delegado que investiga o caso.

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Lima voltava do parque Ibirapuera (zona sul) com o marido e um casal de amigos quando dizem ter sido ofendidos por dois homens.

Câmeras de segurança filmaram o crime. Matos é visto tirando um canivete da mochila e atacando o cabeleireiro. O agressor fugiu, mas a polícia conseguiu identificá-lo com ajuda do sistema de segurança do Metrô. 

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