O médium João de Deus prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (26) ao Ministério Público de Goiás. Durante o questionamento, ele afirmou não se lembrar das vítimas que o acusam de abuso sexual.
Nas palavras de seu advogado, o criminalista Alberto Toron, o religioso não se lembra dos nomes das mulheres que foram alvos das perguntas dos promotores. João de Deus é investigado por estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e porte ilegal de arma de fogo.
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O líder espiritual está preso desde o dia 16, no Complexo de Aparecida de Goiânia, quando se entregou à polícia. Em conversa com a reportagem da Rádio BandNews FM, Alberto Toron destacou o fato de que João de Deus atendia um grande número de pessoas por semana.
Até a sexta-feira (21), a força-tarefa já contabilizava 596 contatos feitos por supostas vítimas por e-mail ou telefone. Destes, foram identificadas 255 possíveis vítimas, das quais 75 já haviam sido ouvidas formalmente até a mesma data. Segundo o MP-GO, 23 das 255 possíveis vítimas tinham entre 9 e 14 anos por ocasião dos fatos.