O suspeito de ser um dos mandantes do ataque contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, em Paris, foi detido nesta quinta-feira (20) em Djibouti, um pequeno país no nordeste da África, informou o jornal francês Le Figaro.
De acordo com a publicação, o jihadista francês Peter Cherif, também conhecido como Adbou Hamza, está perto de ser extraditado para a França.
Cherif, de 36 anos, era amigo dos irmãos Kouachi, autores da tragédia na redação. Ele era considerado um dos terroristas mais procurados do mundo. Segundo o «Le Figaro», o suspeito estava foragido desde 2011 e era conhecido pelos serviços franceses por ter lutado no Iraque no início dos anos 2000. Em 2006, ele foi condenado a 15 anos de prisão por «atravessar de forma ilegal a fronteira do Iraque».
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No entanto, Cherif conseguiu escapar da prisão Badouche, no norte do Mosul, onde cumpria a sua sentença.
Dois anos depois, o terrorista foi detido novamente e entregue à polícia francesa. Ele ficou preso por 18 meses, mas conseguiu fugir mais uma vez. No dia 7 de janeiro de 2015, os irmãos Said e Chérif Kouachi invadiram a redação do Charlie Hebdo e assassinaram 11 pessoas, incluindo cinco cartunistas. Ao deixar o prédio, os terroristas ainda mataram a sangue frio um policial muçulmano.