Milicianos tinham um plano para matar o deputado estadual do Rio de Janeiro Marcelo Freixo, do PSOL, o mesmo partido de Marielle Franco. A descoberta da Polícia Civil foi graças a uma ligação feita ao Disque Denúncia.
O assassinato seria em uma reunião que teria a participação do deputado no próximo sábado (15) em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense.
Freixo disse que «não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia».
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O relatório da CPI é uma conquista pq é propositivo e indica caminhos p derrotarmos as milícias. Autoridades do Município, Estado e União receberam o documento, mas não avançamos. Milicianos continuam matando, ameaçando, tiranizando principalmente quem vive nas áreas mais pobres.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018
Sou dep. estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018
Desde 2008, quando presidi a CPI das Milícias, passei a contar com proteção policial por receber inúmeras ameaças concretas de morte. Apresentei medidas para o enfrentamento dos milicianos. O que foi feito? Nada.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018
Para quem ainda não leu o relatório da CPI das Milícias, disponibilizo aqui. No dia 16 de dezembro esse trabalho completará 10 anos. Lamentável que nada tenha sido feito. https://t.co/hajNVkvHRK
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018
A Polícia Civil abriu uma investigação para descobrir os responsáveis pelo plano.