Nove pessoas foram baleadas durante um ataque na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo, por volta das 13h desta terça-feira (11). O atirador, que foi identificado como Euler Fernando Gandolpho, de 49 anos, era natural de Valinhos, trabalhava como analista de sistemas e não tinha registro de antecedentes criminais, segundo o delegado José Henrique Ventura.
A polícia já tem certeza que ele agiu sozinho. Ele invadiu a igreja, sentou-se entre as pessoas que assistiram à missa e imediatamente começou a disparar contra elas, portando duas armas: uma pistola semiautomática 9 mm e um revólver calibre 38. Ele fez mais de 20 disparos.
O secretário municipal de Segurança Pública de Campinas, Luiz Augusto Baggio, disse em entrevista à imprensa que a motivação do atirador ainda é desconhecida.
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A identidade das vítimas – três homens e uma mulher – também ainda é desconhecida. Os corpos permanecem dentro da igreja enquanto a perícia é feita. Duas pessoas foram baleadas pelas costas, o que indica que elas estavam tentando fugir do atirador.
Dos quatro feridos, dois estão no Hospital Municipal Mário Gatti, um no Hospital de Clínicas da Unicamp e outro no hospital Beneficência Portuguesa.
O delegado do 1º Distrito Policial de Campinas, Hamilton Caviola, disse que alguns policiais militares que faziam a segurança no Centro de Campinas devido ao período de Natal tentaram conter o atirador. Segundo ele, ao ouvirem os disparos, os PMs entraram na igreja e atiraram contra o homem – que estava sem documentos de identificação.
Em entrevista à BandNews FM, o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Campinas, Adriano Augusto Leão, afirmou que o atirador aguardou sentado o término da missa antes de abrir fogo contra os fieis. O padre Amaury Thomazzi, que rezou a missa, publicou um vídeo pedindo orações pelas famílias e pelos mortos.
Uma coletiva de imprensa está marcada para as 17h, quando devem ser esclarecidos os detalhes do crime.
Veja a CHN do Atirador, divulgado pela polícia: