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Mitos e verdades sobre as dores

Sentir dor e se automedicar é muito comum, porém a atitude mais correta é buscar uma avaliação médica

Cansaço e estresse são reclamações bem comuns, sobretudo nas grandes cidades. Sentir dores e recorrer a medicamentos de maneira quase automática, também. Mas nem sempre isso é o melhor a ser feito. Veja alguns mitos fatos e um perfil de como lidamos com a dor, assunto tão cotidiano, mas ainda bastante ignorado e subestimado.

“A dor está em sua mente”
Há quem garanta ser possível controlar as dores com técnicas como o mindfullness (atenção plena, em português). Nem tudo pode ser resolvido por controle mental ou médicos nem seriam necessários. São eles que identificam a causa biológica da dor e a necessidade de medicamentos ou tratamentos. De acordo com o estudo mundial sobre a dor Global Pain Index 2017, 56% da população avaliada na pesquisa (19 mil pessoas no mundo todo) sentem dores no corpo ao menos uma vez na semana e 85% delas sofrem também com dores de cabeça.

“É só uma dor, não precisa ir ao médico”
Não é o correto, mas é o que muitos fazem quando sentem dor: resolver o problema sem a ajuda de um profissional. Oito em cada dez pessoas se autodiagnosticam sobre dores no corpo e cabeça sem recorrer a um médico. Isso é mais comum em pessoas entre 18 e 34 anos, segundo o Global Pain Index.

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“Daqui a pouco passa, eu aguento”
Muitos minimizam suas dores para continuarem com seus trabalhos e adiam o quanto podem a ida ao médico: vão aguentando. Duas a cada cinco pessoas esperam que a dor desapareça e suportam horas até fazer algo a respeito. Mas uma dor persistente pode indicar que algo está errado.

“A cura está em você”
Não e sim. Não, porque em determinados casos, para tratar as dores, medicamentos são necessários. E sim, porque a maneira como você vive também influencia. Ou seja, se a sua rotina é estressante, com longas jornadas de trabalho, se você é sedentário e sente cansaço extremo, é obvio que precisa mudar seu estilo de vida.

Outros dados sobre as dores

  1. Oito em cada dez pessoas que sofrem de dores crônicas reconhecem que isso tem prejudicado a qualidade de vida;
  2. 2,6 dias é a média de incapacidade para o trabalho por causa de dores. O custo anual para empresas é de 245 bilhões de dólares;
  3. Duas em cada dez pessoas entrevistadas na pesquisa Global Pain Index 2017 admitiram que a capacidade de trabalho diminuiu por causa das dores que sentem.
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