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Licitação dos ônibus fica R$ 3 bi mais cara em SP

A licitação que promete acabar com os acordos emergenciais e modernizar o serviço dos ônibus municipais em São Paulo ficará R$ 3 bilhões mais cara. O valor global dos contratos, que terão vigência de 20 anos, passou de R$ 68 bilhões para R$ 71 bilhões.

A Prefeitura de São Paulo publicou ontem o edital após refazer o documento com base nos apontamentos feitos pelo TCM (Tribunal de Contas do Município), que suspendeu a concorrência em abril após verificar irregularidades.

A administração marcou para janeiro a data de entrega das propostas das empresas interessadas e espera assinar os contratos ainda no começo de 2019. O governo municipal vem tentando desde 2013 lançar o edital para renovar os contratos, que acabaram naquele ano e vêm sendo renovados de forma emergencial desde então.

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Modernização

A nova licitação vai alterar o funcionamento do sistema na capital, que hoje é dividido em dois: o local, que atende os bairros, com veículos menores, e o estrutural, que roda pelos corredores e leva ao centro, com ônibus maiores.

A ideia é criar um sistema intermediário, chamado de articulação regional, com ônibus médios, que levarão passageiros para as áreas centrais dos próprios bairros.

A prefeitura prevê a redução do número de ônibus, mas o aumento da oferta de assentos com veículos maiores, e eliminar linhas que cumprem trajetos semelhantes.

O novo sistema também vai exigir mais baldeações, porém o governo projeta que as viagens ficarão mais rápidas com o aumento da velocidade média dos coletivos.

Outra exigência é a modernização progressiva da frota, que obrigará que as empresas utilizem ônibus com ar-condicionado, tenham assentos estofados, entradas USB, wi-fi e que sejam menos poluentes.  

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