O ministro da Saúde garante que há brasileiros interessados em aderir ao “Mais Médicos” para trabalhar em regiões periféricas, como distritos indígenas. Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, Gilberto Occhi disse que apenas 165 profissionais desistiram depois de terem feito a inscrição.
Segundo ele, só 120 localidades ainda não têm garantida a reposição das vagas criadas pela saída dos profissionais cubanos. Na entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro divulgou um balanço do “Mais Médicos” já sem os cubanos.
De acordo com Gilberto Occhi, 34,5 mil profissionais com CRM se inscreveram e, desse total, 23 mil estão aptos a ir para qualquer local. O ministro disse também que até 6ª feira as vagas que faltam serão liberadas no sistema e, havendo necessidade, um novo edital será aberto.
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Quanto aos cubanos que demonstrarem interesse em permanecer no Brasil, eles terão que participar de uma nova seleção, explica Gilberto Occhi. Também em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha negou que a ideia do “Mais Médicos” tenha partido de Cuba.
Responsável pela implementação do programa no governo de Dilma Rousseff, ele rebateu a informação de que telegramas da embaixada em Havana seriam a prova disso. O ex-ministro Alexandre Padilha também afirmou que a partir de janeiro de 2019 o projeto original previa que programa passasse por mudanças.
Uma das principais seria a criação de mais universidades de medicina em regiões periféricas do Brasil para diminuir a dependência de médicos cubanos.