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Prefeitura instala películas escuras em vidro do muro da USP

Rádio Bandeirantes

O vidro do muro da Raia Olímpica da USP não cansa de dar problemas para a Prefeitura de São Paulo. Tentando solucionar isso, a gestão municipal instalou, no último final de semana, películas escuras em parte do vidro do muro. O objetivo é testar a durabilidade do material em relação às quebras.

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O filme protetor é semelhante ao utilizado em carros para diminuir a luminosidade. Popularmente usado como proteção contra a violência, a principal finalidade da película é a redução do calor.

Desde a inauguração, em abril, ao menos 30 placas foram danificadas, segundo contagem feita pela Rádio Bandeirantes. Até agosto, o muro tinha sido quebrado 17 vezes.

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O Instituto de Criminalística, a pedido da Polícia, analisou algumas dessas placas e concluiu que a maioria foi quebrada por problemas relacionados à instalação, vibração e armazenamento inadequado.

No laudo, os peritos não indicam que um dos problemas das recentes quebras pode ser o calor.

A hipótese de vandalismo também não foi completamente descartada, já que alguns vidros não apresentaram marcas de impacto.

 

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O policarbonato, principal matéria-prima do filme, é capaz de controlar raios de luz.

No total, o muro terá dois quilômetros e duzentos metros de extensão. Até o momento, pouco mais de 1 e meio foram entregues.

As películas estão sendo testadas em aproximadamente 1/4 do muro.

Em agosto, o prefeito Bruno Covas afirmou que a administração municipal esperava uma solução para as quebras antes de finalizar a obra.

O prazo inicial estava previsto para a segunda quinzena de julho; por enquanto não há uma nova data.

O muro de vidro custou cerca de 20 milhões de reais e foi uma doação da iniciativa privada.

Segundo a USP, as películas escuras também foram bancadas por empresas parceiras.

Procurada, a Prefeitura informou que todos os assuntos relacionados à construção do muro devem ser tratados com a USP.

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