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Imóveis podem ficar mais caros

Os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 30,1% no terceiro trimestre ante igual intervalo de 2017, para 21.463 unidades, e as vendas aumentaram 23,1%, para 26.187 unidades, conforme levantamento da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Com vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

Segundo o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, a cada trimestre as vendas seguem mais fortes que os lançamentos. Com isso, diz Petrucci, é provável que o mercado imobiliário passe por um aumento de preços.

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“E quanto mais se acentuar essa redução de oferta final, e com a melhora da economia que estamos esperando no ano que vem, é muito provável que venha um aumento significativo de preços. E aí as pessoas perguntam: a hora certa de comprar é agora? Provavelmente”, disse Petrucci durante a divulgação dos números do setor.

No acumulado de 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores. No período, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Para o ano que vem, a CBIC prevê que os lançamentos e as vendas de imóveis cresçam de 10% a 15% na comparação com 2018. “Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.  

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