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Congresso prepara eleição de presidentes da Câmara e do Senado nos bastidores

Em pouco mais de dois meses, 1º de fevereiro de 2019, os parlamentares vão às urnas para escolher o novo comando do Senado e da Câmara. Nos bastidores, a movimentação é intensa para organizar os palanques dos postulantes aos cargos de Eunício Oliveira (MDB-CE) – que não se reelegeu e anunciou aposentadoria da vida pública – e Rodrigo Maia (DEM-RJ), que buscará obter o cargo pela inédita terceira vez consecutiva.

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O regimento do Congresso prevê que os partidos que elegeram maior bancada têm direito a apresentar o candidato a presidência das duas casas. No Senado, seria o MDB, que terá 12 dos 81 senadores, e, na Câmara, o PT com 56 dos 513 deputados eleitos. A regra, no entanto, tem sido quebrada e pré-candidatos de diversos partidos têm manifestado disposição de se candidatar.

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Senado

Veterano, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) desponta como postulante a ocupar o cargo pela quinta vez. Ele nega abertamente a intenção, mas aguarda uma costura de bastidor para ter o nome lançado.

Provável líder do governo de Jair Bolsonaro, o senador Major Olímpio (PSL-SP) trabalhará para tirar o MDB da neutralidade e a bancada do PSL, formada por 4 senadores, aponta preferência por Simone Tebet (MDB-MS), mas não descarta o nome de Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Cid Gomes (PDT-CE) quer construir um bloco de oposição com PSB, Rede e PPS para tentar fazer frente a movimento governista.

Câmara

Maia tenta manter a cadeira, mas vê o apoio que garantiu a eleição para o comando da Casa em 2015 e 2017 ser ameaçado pela divisão, sobretudo no Centrão.

Capitão Augusto (PR-SP) e João Campos (PRB-GO) anunciaram que estão na disputa, e Kim Kataguiri (DEM-SP) , hoje com 22 anos, quer se tornar o mais novo presidente da Câmara da história.

Para isso, Kataguiri terá que aguardar a Justiça, já que lei fixa idade mínima de 35 anos para presidente da República e a chefia da Câmara é a terceira na linha sucessória, o que seria impeditivo. Atual vice-presidente da Casa, Fábio Ramalho (MDB-MG) é outro na briga.

Segunda maior bancada, com 52 deputados, o PSL ainda irá decidir qual será o papel do partido na disputa, mas Delegado Waldir (GO) colocou seu nome à disposição.

Isolado pelo bloco de esquerda formado por PDT, PSB e PCdoB, o PT dificilmente lançará candidato.

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