Uma das testemunhas que estavam na casa do casal Edison e Cristiana Brittes, onde Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, foi morto no dia 27 de setembro, disse em depoimento que foi obrigada a limpar sangue na residência depois que o jogador foi agredido. Outras pessoas também teriam ajudado a limpar o local a pedido de Edison Brittes Júnior, que está preso e confessou ter matado Daniel.
A testemunha, de 19 anos, confirmou que Daniel foi à casa, em São José dos Pinhais, sem ser convidado, depois da festa aniversário da filha do casal, Allana. Ela negou ter ouvido pedidos de socorro de Cristiana Brittes – a versão da família é que Daniel tentou estuprá-la enquanto ela dormia.
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No depoimento, a testemunha disse ainda que viu Daniel ser agredido no quarto de Cristiana e que Edison Brittes deu um tapa no rosto da esposa, segundo informou o portal G1.
Seis pessoas estão presas suspeitas de participação na morte. Além do casal Brittes e de Allana, foram detidos três jovens que teriam agredido Daniel. Eles estariam no carro em que o jogador foi levado após o espancamento. Daniel, que jogou pelo Coritiba em 2017 e estava no São Bento de Sorocaba (SP), foi morto a golpes de faca e teve o pênis decepado. O corpo foi encontrado em um matagal na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.