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Polícia tem mais três suspeitos de matar o jogador Daniel

A Polícia Civil tem mais três suspeitos de participação na morte do jogador Daniel Corrêa de Freitas, de 24 anos, assassinado no dia 27 de outubro em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Três pessoas estão presas – o comerciante Edison Brittes Júnior, 38 anos, que confessou ter matado o ex-jogador do Coritiba; a mulher dele, Cristiana Brittes, de 35; e a filha do casal, Allana Brites, de 18.

Um dos suspeitos, de 19 anos, se apresentou ontem na Delegacia de São José dos Pinhais, mas foi liberado e prestará depoimento na quinta-feira. Ele seria primo de Cristiana. Os outros dois têm 18 e 20 anos. A suspeita é que os três tenham participado das agressões a Daniel – segundo o depoimento de uma testemunha, dado dias após o crime, o jogador foi agredido por quatro pessoas.

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Também há a suspeita de que eles estariam no carro de Cristiana, usado por Brittes para deixar o corpo em uma área de matagal na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais. O veículo foi apreendido e será periciado. As prisões do casal e da filha são temporárias, válidas por 30 dias.

Depoimentos

O delegado Amadeu Trevisan ouviu ontem à tarde os depoimentos de Cristiana e Allana. Edison Brittes deve ser ouvido hoje. Cristiana voltou a afirmar ontem que foi vítima de uma tentativa de estupro. Na manhã do dia 27, Daniel enviou fotos a um amigo, pelo WhatsApp, em que aparecia deitado na cama ao lado de Cristiane.

“Ele (Daniel) estava tentando estuprar uma mulher casada, invadiu de forma sorrateira um quarto e se deitou com a mulher”, disse o advogado família Brittes, Cláudio Dalledone Júnior, “Ele tomou uma surra, tomou uma reprimenda. Ninguém queria matar esse sujeito, mas algo aconteceu”.

Daniel, que neste ano jogava pelo São Bento (SP), veio a Curitiba no dia 26, para participar da festa de aniversário de Allana em uma casa noturna. De lá, eles seguiram para a casa da família Brittes, em São José dos Pinhais. O corpo foi encontrado na tarde do dia 27. Daniel foi torturado, espancado e teve o pênis decepado.=

Advogado acusa família de fraude

O advogado Nilton Ribeiro de Souza, que representa a família de Daniel, quer que a família Brittes responda na Justiça por fraude processual. No dia 27, Edison e Allana Brites conversaram com a mãe do jogador, mas disseram não saber onde ele estava. “Além de tortura e homicídio, eles cometeram fraude processual. Isso vai ser levado em conta”. Souza vai pedir a reconstituição do crime.

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