Uma investigação realizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Civil, com a ajuda de um órgão federal, aponta que o Primeiro Comando da Capital (PCC), principal facção criminosa do estado, teria um plano para tirar Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, da prisão nos próximos dias. As informações são do portal de notícias «UOL».
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Segundo a investigação, o grupo teria investido R$ 100 milhões na operação, que seria executada por criminosos contratados, equipados com metralhadoras de calibre .50 e fuzis, além de granadas e dois helicópteros.
Os «mercenários» viriam de milícias iranianas, nigerianas e das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (Farc) e planejariam impedir a saída de policiais dos quartéis da região e do helicóptero da PM por meio de disparos de fuzis no momento da operação. As rodovias pelas quais a fuga passaria também seriam obstruídas por carros de grande porte.
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Marcola cumpre pena de 232 anos e 11 meses por formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e homicídio na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a 600 quilômetros da capital paulista.
Em julho, a Polícia Militar de São Paulo já havia descoberto um plano de resgate que usaria um caminhão blindado para libertar o líder da facção. Outro plano, desbaratado em outubro, pretendia explodir e metralhar os muros do complexo prisional para permitir a fuga.
A Secretaria de Administração Penitenciária vai analisar imagens de câmeras de segurança, que mostram drones sobrevoando o presídio de segurança máxima nos últimos meses. Vídeos captados pelas aeronaves teriam ajudado no planejamento da operação criminosa. A promotoria que cuida do caso afirma não estar autorizada a falar sobre o assunto.