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Nova regra para tampar valas em São Paulo visa a evitar desgaste

Foto ilustrativa Guilherme Rodrigues/Futura Press

A partir de agora, as empresas e concessionárias que abrirem valas para executar serviços nas ruas da cidade terão de seguir novas regras na hora de tampá-las, como o tipo de material para fazer a base, a cobertura e até o tamanho que deverá ter o reparo.

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As regras foram publicadas no Diário Oficial da Cidade semana passada. De acordo com o próprio texto, a atualização era necessária porque a má execução do serviço leva a uma “deterioração precoce” do reparo, o que aumenta o total de buracos a serem tapados pela prefeitura.

Segundo Dirce Balzan, coordenadora de projetos de pavimentação da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, as principais mudanças estão nos materiais que podem ser usados no serviço e na fiscalização de cada etapa, que deve ter laudo de empresa credenciada pelo Inmetro atestando a qualidade das variadas fases do processo.

“Um dos principais problemas nesses reparos é quando há infiltração de água”, afirmou. Para evitar esse risco, a norma prevê novos materiais para compor as camada de base, que podem ser usados em temperaturas mais baixas do que os que eram aplicados antes, o que aumenta a qualidade do serviço, evitando a formação de rachaduras precoces por onde a água pode entrar.

Além disso, segundo Dirce, os reparos deverão ser maiores do que o tamanho das valas também visando a impedir entrada de água. “Uma vala de 40 cm de largura, por exemplo, terá uma cobertura de 60 cm.”

Por fim, para encher as valas, não poderá ser usada terra molhada, por exemplo.

Consultadas, Sabesp, Comgás e Eletropaulo disseram estar cientes das novas regras. Todas afirmaram seguir as regras e especificações técnicas da prefeitura sobre pavimentação nas obras que executam.

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