Faz tempo que você não ouve falar sobre dengue na cidade? Tem uma explicação: o total de casos no município despencou neste ano em relação ao ano passado. Foram 474 registros da doença na capital de janeiro a setembro deste ano (sem nenhuma morte), 35% a menos do que os 737 do mesmo período em 2017 e 97% a menos que os 16.149 –com oito mortes – de 2016.
Na visão de Alessandro Aparecido Giangola, biólogo da Secretaria Municipal da Saúde, houve uma conscientização maior da população para combater criadouros do Aedes aegypti, que transmite a doença.
A secretaria faz pesquisas em domicílios quatro vezes ao ano para identificar possíveis focos de acúmulo de água parada, onde a larva do mosquito poderia ser colocada.
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Segundo Giangola, desde julho de 2015 o índice de criadouros encontrados ficou abaixo de 1%, o que mostra a colaboração dos moradores da cidade.
Mas não dá para relaxar. “O mosquito vai se adaptando a certas situações e pode voltar com força total”, disse.
Ele destaca que o calor aumenta a população dos insetos e, por isso, é preciso atenção em locais como pratos de vasos de plantas, garrafas PET e latas. “E, a qualquer sintoma da dengue, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde e não se medicar”, completou.