Vários fundos públicos com participações no Facebook apoiaram nesta quarta-feira uma proposta para remover o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, da presidência do conselho, dizendo que a gigante da mídia social sofreu vários escândalos de grande porte.
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A proposta, originalmente apresentada pelo hedge fund Trillium Asset Management, agora é apoiada por tesoureiros estaduais de Illinois, Rhode Island e Pensilvânia, além do controlador-geral da cidade de Nova York, Scott Stringer.
A proposta, prevista para ser votada na reunião anual de acionistas da empresa em maio de 2019, pede ao conselho do Facebook que faça do cargo de presidente do conselho posições independentes.
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A rede social não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
“O Facebook desempenha um papel relevante na nossa sociedade e na nossa economia. Eles têm uma responsabilidade social e financeira para serem transparentes – é por isso que estamos exigindo independência e responsabilidade na diretoria da empresa”, disse Stringer.
A proposta diz que a falta de supervisão independente do conselho contribuiu para que o Facebook “manuseasse indevidamente” uma série de controvérsias severas, incluindo a influência da Rússia nas eleições dos Estados Unidos e o vazamento de dados da Cambridge Analytica.
Zuckerberg tem cerca de 60 por cento de poder de voto, de acordo com um documento regulatório de abril.