O ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, veio a público esclarecer um vídeo em que saiu em defesa do candidato Jair Bolsonaro (PSL). «Não estou fazendo campanha para ninguém, até porque eu não sou bobo. Eu sei que se eu fizer, eu vou atrapalhar esse candidato», afirmou nesta segunda-feira (15).
Segundo ele, seu discurso é de que no primeiro turno poderia ter sido usado o voto útil. «O Ciro poderia estar no segundo turno, a Marina ou o Alckmin. Qualquer um deles teria chance contra o PT. Mas o PT não deu o braço a torcer. Mesmo sabendo da rejeição, quis ir para o segundo turno», continuou.
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Em um vídeo anterior, publicado na quinta-feira (11), Guilherme de Pádua se disse «impressionado». «Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus. É impressionante como os radicais conseguem colocar loucuras na cabeça das pessoas”, afirmou.
“Mas, olha, é importante lembrar: quem está decidindo as eleições não são os radicais, nem de direita, nem de esquerda. São os moderados, aqueles que querem um Brasil melhor, que querem um Brasil pacificado. Então, seja quem ganhar… Parece que a chance é maior do Bolsonaro. Ele vai ter que governar para os brasileiros. Ou daqui quatro anos, ou antes disso, o povo escolhe outro.”
Em 1992, Guilherme de Pádua e sua mulher na época, Paula Thomaz, foram condenados a 19 e seis meses de prisão por homicídio qualificado, pela morte de Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez. Após seis anos preso, o ator deixou a cadeia e hoje é pastor evangélico.